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Mazai

"A felicidade encontra-se ao longo do caminho, não no fim da estrada." - Sol Gordon

Mazai

"A felicidade encontra-se ao longo do caminho, não no fim da estrada." - Sol Gordon

14.Mai.21

Dia do Assistente Social - 15 de Maio

 

Amanhã comemora-se o dia do Assistente Social. Já cá referi que sou Assitente Social de profissão.

Uma profissão que foi uma escolha minha e que a desempenho com dedicação e orgulho. É mais do que uma profissão, é a minha missão.

O Assistente Social em conjunto com outros profissionais contribuem na luta contra a exclusão social, discriminação e pobreza e na defesa dos direitos humanos.

 O Assistente Social é um profissional vocacionado para trabalhar em diversas áreas e comprometido com a contínua construção de uma sociedade diferente, onde a promoção da inserção social das pessoas mais frágeis, desprotegidas, pobres e/ou excluídas socialmente é uma prioridade.

 

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SER ASSISTENTE SOCIAL
 
“Ser assistente social
É não ver barreiras à frente
Do que fazer pelo humano
Ser assistente social
É romper dogmas, conceitos
Que tragam á tona
A limitação do ser
Ser assistente social
É usar o sagrado
O profano
O divino
No seu mais puro ser
Sem o mal
Ser assistente social
É cochichar em segredo
O que vai pela mente
Com o seu par
Liberando o todo
Concreto
Indiscreto
Imperfeito
Que existe por aí
A se negar
Ser assistente social
É ser ousado
Falar da vida
Da mídia
Da morte
Da sorte
Do norte
Para quem vem até nós
Ser assistente social
É mais que um gesto
É um jeito funesto
De apagar
O que não convém
É brindar a alegria
De poder ser
Tudo o que se é
Não subjugando o povo
Ao que não faz sua sorte
Sua arte
Sua saúde
Sua educação
Sua emoção
É atender a criança e ao adolescente
À reforma agrária
À habitação para todos
Alimentação, vestuário, lazer
Condição
Condução
Para o mundo, para o homem
Não para a máquina
Para a economia
Para a globalização
Mas, para a atenção primária
Àquele que é o ser supremo
Em nosso planeta
O homem
Vamos descobrir caminhos
Não nos contentar com fatos
Com boatos
De que isto ou aquilo
Não se pode fazer
Quando se busca o melhor
Para o ser humano
Não vamos nos contentar
Com respostas
Amargas
Surradas
Sisudas
De quem diz
Não pode fazer melhor
Aquilo que faz
Pela população
Justificando por seu ganho
Por seu medo
Por sua comodidade
Em criticar
E achar que com isto
Alivia a consciência
Nesta existência
Aqui na terra
É levar o cliente
O paciente, o agente
O homem, a mulher
A se descobrir por inteiro
Em todas as suas possibilidades
É levar aos lugares
Às instituições, às entidades
O respeito humano
O tratar bem
O semelhante
O fazer virar o sopro de vida
Em algo grande e forte
Em cada atendimento
Em cada contato
Em cada negociação
Com quem comanda
Com quem se atende
Naquele lugar
Visando o melhor possível
Para suprir a carência
De quem vem ali
À busca de ajuda
Sim, nós vamos virar o jogo
Em nosso dia comum
Vamos ser sempre mais um
Trilhando o vale fecundo
Do revirar o existir
Para todos
Sem discriminação
Com sabedoria
Sagacidade
Deixando pouco à vontade
Quem cerceia a vida de outrem
Vamos conquistar corações
Mentes, almas
Procurando sem cessar
Executar as Políticas Sociais
Ter consciência delas
E ir além ...
Vamos aflorar clareiras
Não fazer besteira por sua intervenção
Jogue fora a impotência!
Ah, eu quisera ser uma estrela
Para pousar em seus olhos
E deixá-los cintilantes
Para o ser social
Ah, eu quisera ser uma lágrima
Para rolar em sua face
Quando faz algo menor
Do que pode fazer
Pelos outros
Ah, eu quisera ser uma purpurina
Para brilhar em seu rosto
Quando faz o baile da vida
Valsar para todos
Em cada ato cotidiano
Eu quisera ser uma menina
Vestida com vestido de fustão
Para pegar sua mão
E passear em sua avenida interior
Encharcada de lágrimas
E sorrisos de criança
Porque faz o que sonhou na infância
Algo grandioso
Pelo mundo em que vive
Ouse
Quebre
Bata
Rebata
Fustigue
Os seus dons
Sua alma
Sua fama de menino, menina
Que briga pelo mundo
Fazendo-o melhor
A cada instante
De qualquer jeito
Que não seja o seu maior defeito
Ser um ( a) assistente social
Acomodado (a).”
 
 
(poesia de Zenilda Batista Bruginski)